segunda-feira, 6 de julho de 2009

MASCOTE PARA A CAMPANHA DO AGASALHO

Promovido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
Denis Basílio de Oliveira
E. E. Alice Chuery
Rua Antonio Camargo, 130 – Jd. São Jorge
07114-360, Guarulhos, São Paulo
(011) 2468.0013
Guarulhos – 2009


Atendendo a solicitação da Secretaria de Estado da Educação, foi criada a mascote para a Campanha do Agasalho, proposta pela E. E. Profª. Alice Chuery, concorrendo pela Diretoria Regional de Ensino – Guarulhos – Sul. Uma iniciativa do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo (FUSSESP).
Acompanhe os objetivos, as justificativas e a apresentação visual da personagem.

MASCOTE CAMPANHA DO AGASALHO

Mascote para a Campanha do Agasalho


Resumo

A E. E. Profª. Alice Chuery criou a sua mascote, sugerida pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para concorrer com as outras escolas e, por meio de seu corpo docente, propõe realizar um filme de animação em flash com a mascote escolhida, uma cartilha com a linguagem das histórias em quadrinhos, “bonequinhas” (pequenas esculturas) que podem ser distribuídas à população, “cards” para colecionar e “bottons”. Independente de quem for o vencedor, a escola Alice Chuery se propõe a concretizar o projeto.
Trata-se de um trabalho pioneiro que mostrará a interação do poder público com as escolas. Concretizada a interação, será possível perceber a atitude de confiança nos professores e a preocupação com a economia, além de contribuir para apontar soluções pedagógicas e profissionais, com práticas diferenciadas e inovadoras, que valorizem o educador, o educando, a comunidade e gerem compromissos para diminuir a evasão escolar.

INTRODUÇÃO

A escola Alice Chuery pretende mostrar o quanto a rede pública de ensino pode contribuir com a sociedade, como fazem as Universidades, disponibilizando seus conhecimentos em favor das causas sociais.
O Estado abriu esse espaço com o lançamento do concurso de criação de uma Mascote para a Campanha do Agasalho. É a chance de criar e extrapolar as expectativas, oferecendo todo o trabalho de produção e divulgação.
Uma Campanha como esta, feita nos moldes convencionais, despende gastos elevados que vão desde a contratação de agências de publicidade, mídias (rádios, jornais, TV, internet, cartazes, cartilhas, palestras etc.) até a produção das peças publicitárias (filmes, folhetos, fotografias, treinamento de pessoal etc.).
Todas as etapas concernentes às práticas escolares foram cumpridas no que diz respeito ao projeto. Os alunos tomaram conhecimento do assunto, aprenderam sobre a criação de personagens que representam idéias, entenderam o que é uma mascote e sua utilidade, tiveram a oportunidade de ver exemplos e criaram os seus projetos, os quais podem ser vistos nos anexos.
O trabalho teve o envolvimento de todos, caracterizando uma atitude interdisciplinar.
Com o objetivo de comprovar o que foi dito acima, a escola resolveu apresentar sua idéia com a máxima clareza, como fazem as agências de publicidade ao apresentar o lançamento de um produto. Primeiro transformou a proposta em conteúdo didático, inseriu a idéia de mascote na linguagem autônoma das histórias em quadrinhos (HQ), contou brevemente sua origem e os itens relacionados às HQ presentes no cotidiano de todos, as quais integram as tiras de jornais, os cartuns, as charges, as próprias revistas de HQ e o cinema de animação.
Depois de toda a informação teórica os alunos iniciaram o trabalho prático: a criação de uma mascote. Fizeram esboços em papel e, posteriormente, a finalização. A opção de colorir ficou a cargo do criador.
Procurando cumprir seu papel de educar, a escola esclareceu e demonstrou que uma ideia não se esgota e sempre pode ir além. Fez a sua mascote com estrutura física e psicológica pautada em raciocínio lógico, justificando todos os aspectos que foram colocados na personagem, bem como os aspectos estéticos fundamentados nos conhecimentos artísticos atualizados com as tendências e o gosto do público alvo.
Seja qual for a ideia vencedora, a escola Alice Chuery propõe com esse projeto confeccionar ou ajudar a produzir as peças propostas, ou seja, não há preocupação em vencer, mas em aliar esforços pedagógicos para a concretização deste projeto.
Constrói-se, dessa forma, uma maneira de colocar a rede pública de ensino ao lado das grandes instituições que prestam serviços à coletividade.

JUSTIFICATIVA

A ideia da mascote da E. E. Profª. Alice Chuery


Optou-se por usar a imagem de uma garotinha que transmita os anseios e as aflições daqueles que já passaram por privações, portanto, conhece suas necessidades.
Ela se apresenta com roupas simples e com acessórios que lembram a estação fria. A estrutura física da mascote é desprovida de excessos para sensibilizar os esbanjadores.
A figura feminina serve para evocar o lado materno, como se estivesse sempre à disposição para ajudar. As sobrancelhas demonstram a expressão de ternura remetendo às feições das Madonas de Rafael.
Os traços foram inspirados na técnica japonesa de desenho de HQ (histórias em quadrinhos) conhecida por mangá, muito apreciada pelos adolescentes e usada pelo brasileiro criador da turma da Mônica, Maurício de Sousa, na versão em mangá da Mônica Jovem.
Atualmente celebridades adotam a moda de portar um artefato a tiracolo, um animal de estimação, um objeto ou o conhecido ursinho de pelúcia. A nossa mascote sempre carrega um agasalho, um objeto que dá segurança às crianças. Vemos atitudes assim ao observarmos as crianças em trânsito com um cobertor, travesseiro ou boneca. O olhar característico dela lembra o que as pessoas, às vezes, pejorativamente, chamam de “olhar pidão”. Tem essa intenção já que uma de suas atribuições é arrecadar os agasalhos, ou seja, pedir.
O nome “Graça” foi escolhido pelo que ele representa. Doar é uma atitude espontânea, feita sem cobranças. Graças às atitudes de algumas pessoas, sonhos podem ser realizados. Tem-se em mãos um nome que possui força e significados.
Acredita-se que a “Graça” está bem estruturada para fazer uma grande campanha do tamanho que o Estado precisa, comunicando-se com todas as faixas etárias, intelectuais e populares. Com ela o conceito de solidariedade será transmitido, juntamente com os valores humanos, questões fundamentais em uma sociedade.
Doando um agasalho, pratica-se uma boa ação e recebe-se, como lembrança, um adesivo ou uma miniatura (da bonequinha Graça) para colecionar.





A PERSONAGEM

A mascote feita com materiais recicláveis

- Cabeça: foram usados trapos e tecido costurado, corda de sisal, grão de bico representando as orelhas e papelão para o cabelo
- Corpo: representado pela saia feito com tubo de alumínio de pasta de dente
- Echarpe: pedaço de tecido
- Braços e pernas: fio encapado
- Tênis; papelão, papel higiênico amassado
- Suporte: tampa de caixa de papel duplex




Proposta de trabalhos práticos,
que a escola pretende realizar


Sabe-se que uma campanha desse porte é feita por agências de publicidade e envolve custos elevados. Como o nome sugere, são empresas que agenciam os serviços e sua atribuição maior é criar. Após a aprovação das ideias, elas contratam outras empresas especializadas (gráficas, produtoras, empresas jornalísticas e televisivas, web design etc) para confeccionar o material criado. Aumentando, dessa forma, ainda mais os custos de propaganda.
Em visitas a empresas de animação, foi possível comparar valores para a realização de filmes de animação, como o Estúdio Daniel Messias Animação, responsável por desenhar as personagens da Cartoon Network no Brasil, a Start Desenhos Animados, produtora e criadora dos longas-metragens do Grilo Feliz e a Desenhos Animadores que produz filmes comerciais e didáticos.
Esta proposta da escola Alice Chuery permite uma grande economia, porém o mais importante é a iniciativa e a capacidade de poder fazer um trabalho como este na rede pública, supervisionado pela Secretaria de Educação e pelo Fundo Social de Solidariedade.
A escola fará a mascote vencedora ganhar vida própria, aparecendo em tiras de jornais ou na página da internet, que será criada para prestar um serviço de esclarecimento à população, informando o que está sendo arrecadado, locais de coleta e doação.
A escola Alice Chuery se coloca à disposição para ampliar o âmbito da campanha, inserindo esse projeto em seu plano pedagógico através da disciplina de Arte.
Sob a coordenação do professor DENIS BASÍLIO DE OLIVEIRA, serão produzidas as seguintes peças:

· Filme de animação usando o Flash;
· Cartilha promocional na forma de história em quadrinhos;
· “Bonequinhas” em miniatura (pequenas esculturas);
· Adesivos autocolantes;
· “Cards” para colecionar
· “Bottons”.
Vantagens
· Economia de divisas; o governo pode economizar na produção de filmes animados
· Pioneirismo; tanto para o governo como para a escola pública é uma inovação
· Repercussão; a imagens da Secretaria e da escola repercutem positivamente na imprensa
· Oportunidade; a possibilidade de poder mostrar as habilidades e competências de todos os colaboradores da escola (professores, alunos, funcionários, diretorias regionais) é única
· Atualidade; empenho da escola em abarcar um projeto tão importante e cumprir sua vocação como instituição que vive na contemporaneidade
· Valorização; os alunos poderão se motivar por realizar uma atividade de tal importância e seriedade
· União; o projeto poderá unir as escolas num único ideal.
· Criatividade; liberdade de criação tanto dos alunos como dos professores.
· Formação de valores e atitudes; afinal todos estarão envolvidos no desenvolvimento dos componentes para a concretização do objetivo da campanha.
· Tecnologia; o uso da informática e da tecnologia em favor das causas educativas e humanas.

COMO DESENHAR

Abaixo vemos as
PROPORÇÕES da GRAÇA
Servem para ajudar a desenhá-la sem deformar. Se os padrões forem seguidos, qualquer pessoa pode desenhá-la.
Usou-se como unidade de medida a cabeça, seguindo os padrões pesquisados e estabelecidos pelos gregos Lisipo e Policleto. A personagem é desenhada em várias posições, frente, perfil, costas e em ação.
Considerações finais

A melhor maneira de a escola se atualizar e colocar-se à frente de seu tempo é participar de projetos que façam parte da sociedade. São projetos assim que dão sentido ao aprendizado do aluno, trazendo conteúdos atualizados presentes no cotidiano de todos.
Paulo Freire, com a sua ideia “conscientizar para depois alfabetizar”, alerta sobre os conteúdos que são depositados na cabeça dos alunos, sem que tenham a oportunidade de pensar conscientemente sobre os assuntos que lhes são passados. Essa frase reflete bem o espírito da escola Alice Chuery que sempre está em busca de soluções que despertem o interesse dos educandos.
O projeto é inovador, pode trazer consciência ao aluno, despertar o interesse pelos conteúdos que serão apreendidos, mostrar a importância das aulas com objetivos práticos, resultados reais e palpáveis.
Os temas abordados no projeto, filme de animação, histórias em quadrinhos, tiras, esculturas são componentes curriculares da disciplina de arte, portanto integram o currículo escolar. O conhecimento será transmitido mais eficazmente com as práticas interdisciplinares, onde se percebem os conteúdos aplicados no dia a dia. Pretende-se dar vida própria à mascote com aventuras que valorizem a solidariedade e as boas ações humanas, por meio de tiras em jornais, na internet e em revistas de histórias em quadrinhos. O projeto possui todos os ingredientes necessários para alcançar os objetivos educacionais, conquistar a simpatia da comunidade e atender os anseios da Secretaria de Estado da Educação e do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo, além de possibilitar a formação de talentos.

ANEXOS

Material produzido pelos alunos em sala de aula. A E. E. Profª. Alice Chuery, comprometida, comprometida com sua missão educativa, sabe das limitações que nossos educandos apresentam quanto ao acabamento de suas atividades e, nessa hora, surge a escola para instruir e apontar caminhos diferentes, multiplas possibilidades para o aluno buscar seu aprimoramento. Portanto o material finalizado com caráter profissional será mostrado aos alunos como conclusão de uma etapa em constante a primoramento. Proponente:
DENIS BASÍLIO DE OLIVEIRA
[1]

Professor da escola Alice Chuery.
Escreve para os seguintes blogs:
Artenaidadedarazao.blogspot.com
Blogdacaricatura.blogspot.com
Denisquadrinhos.blogspot.com
Site:
www.denisartes.com.br

[1] Pós-graduação em História da Arte e Cultura Contemporânea pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Graduado em Educação Artística - Artes Plásticas pela USJT - Universidade São Judas Tadeu (1991). Experiência na área de Artes, com ênfase em Desenho, Pintura, Retrato, Caricatura, Histórias em Quadrinhos, atuando principalmente nos seguintes temas: artes gráficas, animação, escultura e publicidade. Curso Técnico em Artes Gráficas pelo SENAI, atualmente é professor na UNIFIG - Centro Universitário Metropolitano de São Paulo, no Curso de Educação Artística, ministrando as disciplinas de Desenho, História em Quadrinhos, Desenho da Figura Humana. Na Faculdade para a Idade da Razão, com Desenho e Pintura, pesquisador e membro do Observatório de Histórias em Quadrinhos da USP - Universidade de São Paulo, Curso de especialização Lato Sensu - Docência no Ensino Superior.

Endereço para acessar o CV: http://lattes.cnpq.br/9359115128113566

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ATELIÊ DE ARTES DO PROF. DENIS

Olá Pessoal. Guarulhos agora tem um lugar fixo que produz arte. É o ATELIÊ DE ARTES do Professor Denis. Lá você pode encomendar: DESENHOS EM GERAL, CARICATURAS, RETRATOS, HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, TIRAS, CRIAÇÃO DE PERSONAGENS, LOGOTIPOS, QUADROS PARA DECORAÇÕES, CURSOS, PROJETOS ESPECIAIS e o que imaginar quando o assunto é arte. Está localizado à rua Hugo Pohlman, 6 bairro Picanço, Guarulhos, SP. Uma travessa da rua Cachoeira altura do número 563, entre os bancos bradesco e Itau. Veja o Anúncio abaixo.

sábado, 16 de maio de 2009

Mais um projeto realizado com alunos do ensino fundamental.

Para valorizar o mês do folclore, os alunos promoveram um jogo de capoeira e aproveitamos a oportunidade para contar um pouco da sua história e relembrar o tempo em que praticava.

Em 2008, foi realizado o projeto filme de animação com alunos do ensino fundamental na E. E. Cel. Ary gomes, e alguns professores comentaram o trabalho.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O perfil de um bom professor universitário

É complicado classificar um profissional, principalmente de uma forma tão simplista numa época em que a inclusão social é a palavra da vez, mas, em prol da qualidade e aperfeiçoamento da educação, tudo que possa contribuir para sua evolução é válido, desde que não fira nenhum princípio de valor humano.
Um bom professor universitário precisa conhecer a história anterior de seu público para entender seu comportamento atual. Conhecendo as origens e o lugar de onde seu aluno veio, ele pode planejar as atividades de maneira que atenda melhor suas necessidades facilitando inclusive esse relacionamento.
Para o professor, não basta o conhecimento específico da disciplina, ele deve se aprimorar continuamente e acima de tudo dar sentido aos conhecimentos que o aluno usará na vida.
No ensino superior, cujo foco é a profissionalização, a busca do mercado de trabalho, mostrar os valores humanos para um bom relacionamento na esfera trabalhista contribuirá significamente para a evolução funcional.
O público que entra na universidade vem de diversas formações; de escolas particulares, públicas, pessoas que ficaram anos fora da escola, que não tiveram a oportunidade de estudar no tempo regular e fizeram supletivo atual EJA (Ensino de Jovens e Adultos), pessoas que desejam obter uma segunda graduação, recém saídas de cursinho e estas pessoas podem estar na mesma sala. Portanto quanto mais informado a respeito deles e das condições de sua formação, mais êxito o professor obterá.
Entrei em contato com as várias fases do processo de ensino e aprendizagem, do particular ao público, faixas etárias e consigo perceber as principais diferenças conforme a idade, a região em que a escola está situada, lecionando na pré-escola, no ensino fundamental ciclos I e II, ensino médio com alunos de escolas particulares e públicas, experimentei, a Escola de Tempo Integral, ensino superior, cursos livres de media e curta duração, terceira idade, Ensino de Jovens e Adultos (supletivo), e me deparei com situações diferentes em cada um deles. Na maioria das vezes, em cursos como este que concluímos, ouço depoimentos de experiências bem sucedidas, algumas relatadas durante os nossos encontros.
É muito bom saber o que está dando certo, mas o que percebi também é que os relatos das situações problemáticas, das dificuldades, podem contribuir com o entendimento do universo com os quais podemos nos deparar e nessa hora essas informações iluminam pontos obscuros. Eu prefiro discutir as dificuldades encontradas decorrentes das nossas práticas numa situação controlada, do que ouvir os pontos positivos as ações bem sucedidas originadas em outras esferas espaciais com públicos que vivem outras realidades. Discussões assim, podem ser mais úteis pois na ação real a situação é um pouco diferente, o que ocorreu nesse curso Docência no Ensino Superior.
Não é porque nos concentramos em apontar as dificuldades, os problemas enfrentados, que não realizamos e obtemos sucesso, pelo contrário, demonstra a preocupação em aperfeiçoar as questões que estão impedindo o êxito pleno. Todos já sentiram o sabor do trabalho bem sucedido e das tristezas nas atividades que não deram o resultado esperado. Passei por maus bocados no ano de 2008 e fui infeliz numa sala considerada problemática, compartilhada e discutida com os colegas e professores do curso.
Como o capítulo se refere ao perfil do bom professor universitário, consequentemente ele precisa estar informado de algumas realidades que seu aluno poderá se deparar, levando a discussão para a sala de aula.
Um bom professor planeja e dá sentido ao conteúdo transmitido em sala. Aliado a uma boa estrutura, o resultado beira a perfeição. Quando estamos no plano teórico, parece que tudo tem solução, obviamente é porque estamos calmos, com tempo para analisar, pensar e concluir, ainda no plano teórico. Muito diferente do campo de batalha, onde as coisas acontecem num piscar de olhos e a resposta precisa ser dada instantaneamente, e dependendo da situação o emocional interfere na solução ou na resposta.
Um bom professor, seja universitário ou não, está preparado para conduzir sua aula, mesmo que as cópias solicitadas pautadas naquela aula destinada e custeada pelos alunos não foram entregues, nem o equipamento áudio visual, solicitado com antecedência para apresentar aquele material, alugado as duras penas não foi instalado.
O lugar onde encontro os maiores problemas está na esfera pública. Lugar de grandes experiências e aprendizagem.
Um número aparece na história da humanidade e se firma no sentimento espiritual e material. É o 3 (três), da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo de um lado e na mais básica estrutura da engenharia na forma do triângulo, do apoio triplo, o conhecido tripé, o melhor estrutura de sustentação. Aprendemos bastante olhando e entendendo a sabedoria da natureza sempre usada como referencial. A eficácia do sistema educacional, pode estar no tripé, professor, família e sociedade tendo o governo como representante do último item.
O professor pode e está fazendo a diferença. Precisa ter consciência que educação é um processo longo e complexo. O aluno antes de ingressar no ensino superior, bem como seu professor, passaram por vários estágios. No ensino superior o professor ao receber esse aluno que pode se tornar um educador, tendo conhecimento do que ele vai encontra em algumas instituições, discutirá os fatores que farão a diferença no momento em que começar a atuar, por isso traçarei algumas questões presentes na sala de aula a maioria na forma de lamento, causadoras de desânimo e normose. Esperando que sirvam como instrumento de esclarecimento para as aulas. Pode aparentar uma forma de reclamação, de desculpas dadas pelos profissionais que estão na ativa para justificar a falta de empenho e dedicação, independente de qualquer julgamento é importante que seja registrado, pois é uma realidade vivida por muitos profissionais da rede pública, mantida apenas na linguagem verbal.
Como esclareceram nossos mestres, se não registrar (escrever), é como se não existissem, então o negócio é abrir a boca e anotar.
Vamos lá. No início do ano letivo, os professores tem mais tempo para ficarem
juntos por causa do planejamento, discutem várias coisas entre elas suas condições de trabalho.
Ao acreditar no trabalho que está sendo realizado, ficamos mais exigentes e nos preparamos para o dia-a-dia. Então quando lemos as notícias relacionadas com a nossa prática, ficamos mais perceptivos e críticos quanto as responsabilidades.
Na sala de aula temos que dar conta da missão não importa o que aconteça. Ouvindo e acompanhando as dificuldades encontradas, em favor da qualidade e inovação, os recursos necessários para conduzir a aula são adquiridos pelo próprio professor. Preocupado em levar a informação para o aluno, o professor opta pela fotocópia no caso de texto, eliminando a tarefa penosa em que escreve na lousa, espera os alunos copiarem, para depois iniciar as explanações, operação quase impossível nas escolas públicas. O uso das tecnologias facilitadoras é um luxo para poucos. Quando encontramos uma que a possui, existe grande concorrência já que são muitos para apenas um equipamento. A não ser que cada um leve o seu equipamento.
Quando o material didático é instituído, vem com erros grosseiros, e com as aulas já em andamento, sem garantias de continuidade, cada gestão faz as modificações que lhe convier. Não existe regularidade na manutenção desse material. Quem se encontra comprometido com o processo de ensino e aprendizagem, planeja com seriedade suas aulas e depois faz o planejamento exigido pelo estado, sem acreditar na seriedade de suas solicitações. Na maioria das vezes o conteúdo exigido pelo governo, está distante da realidade da comunidade em que é aplicado. Os cadernos usados atualmente (2008/2009), comprovam o distanciamento dos membros responsáveis por sua elaboração.
Os professores que não dispõem de recursos financeiros para gerir as ferramentas, equipamentos e outros meios como jornais, revistas etc., são tachados pejorativamente de “GLS”, só sabem usar giz, lousa e saliva.
Ainda bem que a vocação fala mais alto, tornando-o um verdadeiro herói, responsável por manter o sistema educacional vivo, sem eles a educação já teria falido.
Nesse cenário sua arma é a sua formação, o seu conhecimento. Todas as informações devem estar a disposição e discutidas principalmente nas atuações práticas, onde a ação acontece.